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Tenho
recebido mensagens a acusar-me de "falta de respeito pela vontade do povo
grego". Mas sem razão. Por minha parte, até gostaria que o Governo Syriza
pudesse realizar muitas dos seus compromissos políticos, como a separação da
Igreja e do Estado, a reforma fiscal e outros que estão ao seu alcance e que só
dependem de si. O que porém não faz sentido é que o Governo grego invoque a
vontade democrática dos gregos para exigir medidas que dependem da vontade (e
do dinheiro) dos cidadãos de outros países. Democracia
é autogoverno, ou seja, governo da própria "casa", e não governo da
casa dos outros, que também têm direito a autogovernar-se
sem imposições alheias.
Não vejo por que é que os demais cidadãos europeus hão de arcar com os custos das irresponsáveis promessas de "fim imediato da austeridade" com que o Syriza ganhou as eleições na Grécia.
Não vejo por que é que os demais cidadãos europeus hão de arcar com os custos das irresponsáveis promessas de "fim imediato da austeridade" com que o Syriza ganhou as eleições na Grécia.
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Vital Moreira
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(Com colaboração de Fernando Pena de Sousa)
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(Com colaboração de Fernando Pena de Sousa)
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