quinta-feira, 13 de abril de 2017

HISTÓRIA TRÁGICO-ANTÁRCTICA

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Há um século, os exploradores viajavam para a Antárctida para conquistar o último refúgio do inabitável e para a conquista de glória sua e dos seus países colocando lá a respectiva bandeira, bem no centro do cu do mundo. Hoje, a Antárctida perdeu estatuto, respeito e dignidade e é local de eventos sem nível, por vezes rascas. Por exemplo uma expedição de 19 artistas, promovida por um janota chamado Eugene Kaspersky, que foi lá dar um concerto a focas e pinguins.
No meio de inenarráveis episódios, um deles despiu as calças e aliviou-se a céu 
aberto no gelo, sob o olhar espantado de companheiros e pinguins. As cenas no bar do navio foram para esquecer e um tal Andrey Kuzkin, russo e artista inspirado, quando actuava, despiu-se, enfiou a cabeça e ombros num buraco que previamente cavara no gelo, pôs-se de pés para o ar e, com uma palhinha na boca para respirar, esteve assim dez minutos com as partes vergonhosas à mostra das focas (fêmeas e machos!). Uma vergonha, ou falta dela. 
A história é valente e palpitante — quase tanto como as aventuras financeiras do Zé Sousa, também "Zezito" e "Sócrates de Vilar de Maçada". Leia mais sobre esta palpitante notícia no "The Times" clicando aqui. Tem direito a ler por semana, gratuitamente, duas notícias, ou coisa parecida, o que é bastante pífio numa instituição como o "The Times"  embora a assinatura online custe só 1 libra/mês, mais pífio ainda!...
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