Há um século, os exploradores viajavam para a Antárctida para conquistar o último refúgio do inabitável e para a conquista de glória — sua e dos seus países — colocando lá a respectiva bandeira, bem no centro do cu do mundo. Hoje, a Antárctida perdeu estatuto, respeito e dignidade e é local de eventos sem nível, por vezes rascas. Por exemplo uma expedição de 19 artistas, promovida por um janota chamado Eugene Kaspersky, que foi lá dar um concerto a focas e pinguins.
No meio de inenarráveis
episódios, um deles despiu as calças e aliviou-se a céu
aberto no gelo, sob o
olhar espantado de companheiros e pinguins. As cenas no bar do navio foram para
esquecer e um tal Andrey Kuzkin, russo e artista inspirado, quando actuava,
despiu-se, enfiou a cabeça e ombros num buraco que previamente cavara no gelo, pôs-se de pés para o ar e, com uma palhinha na
boca para respirar, esteve assim dez minutos com as partes vergonhosas à mostra
das focas (fêmeas e machos!). Uma vergonha, ou falta dela.
A história é valente e palpitante — quase tanto como as aventuras financeiras do Zé Sousa, também "Zezito" e "Sócrates de Vilar de Maçada". Leia mais sobre esta palpitante
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