sexta-feira, 14 de abril de 2017

MANJAVACAS E CASIMIR

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O Site noticioso "ZAP aeiou" anunciava ontem, com pompa e circunstância, que um investigador da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, de seu nome Alejandro Manjavacas (!) — nome curioso digo eu como Mota Amaral disse, um belo dia, "número curioso!", quando lia o número de um decreto da Assembleia da República a que tinha calhado o número 69 — mas Manjavacas, dizia eu, anunciou que o vácuo não existe. Na minha modesta opinião, Manjavacas, além de ingénuo, não conhece a conversa de Jerónimo de Sousa — a 38° 50' 13.42'' de Latitude Norte, Latitude de Pirescoxe; e não a 60° de Latitude Norte, porque esse era outro Jerónimo que não percebia nada de políticas patrióticas e de esquerda para Portugal.
Manjavacas diz-nos que em todo o espaço há forças mais ou menos ocultas, mais para mais que para menos,  capazes de propulsar, e até retro propulsar, nanopartículas, ainda que estas queiram estar descansadas e detestem a propulsão e a retro propulsão. É o efeito Casimir diz ele; e também digo eu porque tenho fé no Casimir, embora de Casimiro só tenha ouvido falar do Casimiro Monteiro que era agente da PIDE e não se ocupava com nanopartículas: só macro.  Mas estou a desviar-me da Física.
Por exemplo. se tiver uma esfera a rodopiar no espaço acima de uma superfície qualquer, mas sem lhe tocar, ela é bombardeada constantemente por fotões que a empurram para o lado e desviam a trajectória. Percebeu? Eu também não, mas Manjavacas não consegue explicar-se melhor. É assim desde pequenino, quando ainda não comia vacas — só vitela! Mas a imagem em baixo diz tudo.
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Agora já dá para perceber!
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