segunda-feira, 10 de abril de 2017

NÃO HÁ PACHORRA!!!

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Segundo a revista "Sábado", citada pelo "JornalEconómico", o ex-Primeiro-Ministro José Sócrates — também conhecido por engenheiro Pinto de Sousa, Zezito e, doravante, aqui referido como Zé Sousa — terá ordenado o pagamento de quantias exorbitantes a Carlos Santos Silva. Estamos a falar de valores como 114 mil euros para comprar o best-seller "A Confiança no Mundo"; 6 mil euros em dentistas (!); e outros milhares em passeios com Fernanda Câncio.
E, de acordo com as 105 páginas de resumo do mais recente interrogatório ao antigo político, a que a referida  revista teve acesso, houve registo “pelo menos, de 127 levantamentos por caixa, os quais perfazem o montante total de €993.220, todos eles ocorridos na sequência de solicitação do arguido Zé Sousa e/ou realizados no interesse deste”, que se juntam às 50 entregas em cash. É obra!
Ainda segundo a mesma fonte, só no célebre apartamento de Paris, adquirido pelo amigo de Zé Sousa, o Ministério Público reportou gastos na ordem dos 2,8 milhões de euros para compra, mais 480 mil euros em remodelações e outros 92 mil euros em mobiliário e facturas do condomínio. O dinheiro terá sido facultado por Carlos Santos Silva e ordenado pelo ex-chefe de Governo.
Segundo parece, no documento lido em Março a Zé Sousa, registam-se ainda honorários pagos a António Peixoto, o blogger encarregado de o defender nas redes sociais e plataformas digitais — já em tempos referido n´O Dolicocéfalo — e despesas de 37 mil euros no funeral de António Pinto de Sousa, irmão de Zé Sousa. No meio destes números, ainda há espaço para a facturação dos passeios: as férias com Fernanda Câncio em Menorca, em 2008, terão custado 52 mil euros, sendo que a estes se juntam 73 mil euros no revéillon também desse ano, em Veneza, e 18 mil euros em Formentera.
Só o referido, feitas as contas em máquina de calcular com muitos dígitos, perfaz a bonita soma de 4.665.220 €!
Todo este dinheiro terá sido "emprestado", desinteressadamente,  por Santos Silva ao amigo de peito Zé Sousa, tendo inclusivamente "perdido" a folha de couve onde tomara nota dos "empréstimos", quiçá por esta se encontrar em estado adiantado de putrefacção! Nenhum dos dois sabia exactamente a quanto montava a dívida, mas esta já está paga, ou quase, segundo afirmou recentemente Zé Sousa; embora se desconheça onde arranjou dinheiro para o fazer — nem sequer de que vive agora.
Todo o referido configura uma história que pretende fazer dos portugueses parvos. É isso que me move ao trazer esta "porcaria" para aqui, "porcaria" que O Dolicocéfalo não merece. Não tenho nada a ver com os malabarismos do Zé Sousa e, para ser franco, até me estou a cagar para eles — mas fazer dos outros, e de mim, parvos é que não. Vá lá contar contos da carochinha para Vilar de Maçada, embora a terra não tenha culpa de que o tenham lá registado sem ali ter nascido.


PS - Clique na figura de cima e ouça a conversa do peralta no vídeo e diga-me se há pachorra para aquilo. NÃO HÁ!...É demais!
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