Segundo a revista "Sábado", citada pelo "JornalEconómico", o ex-Primeiro-Ministro José Sócrates — também conhecido por
engenheiro Pinto de Sousa, Zezito e, doravante, aqui referido como Zé Sousa —
terá ordenado o pagamento de quantias exorbitantes a Carlos Santos Silva. Estamos
a falar de valores como 114 mil euros para comprar o best-seller "A Confiança no Mundo"; 6 mil euros em
dentistas (!); e outros milhares em passeios com Fernanda Câncio.
E, de acordo
com as 105 páginas de resumo do mais recente interrogatório ao antigo político,
a que a referida revista teve acesso,
houve registo “pelo menos, de 127 levantamentos por caixa, os quais perfazem o
montante total de €993.220, todos eles ocorridos na sequência de solicitação do
arguido Zé Sousa e/ou realizados no interesse deste”, que se juntam às 50
entregas em cash. É obra!
Ainda segundo a mesma fonte, só no célebre apartamento de Paris, adquirido
pelo amigo de Zé Sousa, o Ministério Público reportou gastos na ordem dos
2,8 milhões de euros para compra, mais 480 mil euros em remodelações e outros
92 mil euros em mobiliário e facturas do condomínio. O dinheiro terá sido
facultado por Carlos Santos Silva e ordenado pelo ex-chefe de Governo.
Segundo parece, no documento lido em Março a Zé Sousa, registam-se ainda
honorários pagos a António Peixoto, o
blogger encarregado de o defender nas redes sociais e plataformas digitais —
já em tempos referido n´O Dolicocéfalo
— e despesas de 37 mil euros no funeral de António Pinto de Sousa, irmão de Zé
Sousa. No meio destes números, ainda há espaço para a facturação dos passeios:
as férias com Fernanda Câncio em Menorca, em 2008, terão custado 52 mil euros,
sendo que a estes se juntam 73 mil euros no revéillon também desse
ano, em Veneza, e 18 mil euros em Formentera.
Só o referido,
feitas as contas em máquina de calcular com muitos dígitos, perfaz a bonita
soma de 4.665.220 €!
Todo este
dinheiro terá sido "emprestado", desinteressadamente, por Santos Silva ao amigo de peito Zé Sousa,
tendo inclusivamente "perdido" a folha de couve onde tomara nota dos "empréstimos",
quiçá por esta se encontrar em estado adiantado de putrefacção! Nenhum dos dois
sabia exactamente a quanto montava a dívida, mas esta já está paga, ou quase,
segundo afirmou recentemente Zé Sousa; embora se desconheça onde arranjou dinheiro para o fazer — nem sequer de que vive agora.
Todo o referido
configura uma história que pretende fazer dos portugueses parvos. É isso que me
move ao trazer esta "porcaria" para aqui, "porcaria" que O Dolicocéfalo não merece. Não tenho
nada a ver com os malabarismos do Zé Sousa e, para ser franco, até me estou a
cagar para eles — mas fazer dos outros, e de mim, parvos é que não. Vá lá contar
contos da carochinha para Vilar de Maçada, embora a terra não tenha culpa de
que o tenham lá registado sem ali ter nascido.
PS - Clique na figura de cima e ouça a
conversa do peralta no vídeo e diga-me se há pachorra para aquilo. NÃO HÁ!...É demais!
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