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O consenso — Espero que, apesar dos acanhados limites da sua
inteligência e da sua quase completa incultura histórica, os promotores do consenso — que hoje vão do Presidente da República ao
mais pequeno oportunista do CDS; e, como de costume, vêm da classe dirigente e
dos grupos privilegiados da sociedade portuguesa — percebam a figura triste e
nociva que andam a fazer.[...]
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Assim começa o artigo —
de 2 do corrente — de Vasco Pulido Valente no "Observador", com o
título "O Consenso", que
recomendo vivamente e pode ler aqui.
A minha "cultura
histórica" é ainda pior que a dos promotores do consenso que Pulido
Valente refere e, por isso, não estou em condição de me pronunciar sobre o que vale e não
vale na sua crónica. Mas os factos que refere podem ser tomados como válidos,
considerando que o autor é especialista desse período da História de Portugal,
segundo penso. E, sendo assim, a) merecem reflexão e b) aquilo a que assistimos
configura cenário muito semelhante ao narrado por Pulido Valente, ou seja, é
situação que — está mesmo a ver-se — acaba mal: Costa, mais serigaitas do BE,
mais Jerónimo a 38°43′00″ de Latitude Norte, é igual a jericada infalível —
tal e qual!
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