sábado, 8 de abril de 2017

O CONSENSO

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O consenso — Espero que, apesar dos acanhados limites da sua inteligência e da sua quase completa incultura histórica, os promotores do consenso — que hoje vão do Presidente da República ao mais pequeno oportunista do CDS; e, como de costume, vêm da classe dirigente e dos grupos privilegiados da sociedade portuguesa — percebam a figura triste e nociva que andam a fazer.[...]
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Assim começa o artigo — de 2 do corrente — de Vasco Pulido Valente no "Observador", com o título "O Consenso",  que recomendo vivamente e pode ler aqui
A minha "cultura histórica" é ainda pior que a dos promotores do consenso que Pulido Valente refere e, por isso, não estou em  condição de me pronunciar sobre o que vale e não vale na sua crónica. Mas os factos que refere podem ser tomados como válidos, considerando que o autor é especialista desse período da História de Portugal, segundo penso. E, sendo assim, a) merecem reflexão e b) aquilo a que assistimos configura cenário muito semelhante ao narrado por Pulido Valente, ou seja, é situação que — está mesmo a ver-se — acaba mal: Costa, mais serigaitas do BE, mais Jerónimo a 38°43′00″  de Latitude Norte, é igual a jericada infalível — tal e qual!
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