O Vice-Presidente americano está de visita à Coreia do Sul e vai fazendo discursos. Não discursos protocolares, mas avisos — e que avisos! Disse a páginas tantas: A Coreia do Norte faria bem em não testar a sua capacidade bélica, ou a força militar dos Estados Unidos na região... Há um período de paciência estratégica, mas a era da paciência estratégica acabou.
Ao lado do Presidente Sul-Coreano, informou a região que o desenvolvimento
do sistema THAAD vai continuar. Tal sistema é uma cangalhada com lança-mísseis
montados em viaturas com um radar colossal e um computador. Consegue detectar
mísseis inimigos a mais de mil milhas, mesmo fora da atmosfera, e lançar mísseis
interceptores capazes de neutralizar o
ataque apenas pelo impacto, não havendo perigo de detonar ogivas nucleares.
Russos e chineses estão indignados porque o alcance do radar invade
as suas fronteiras, considerando tal intolerável. Mas, pelo menos à China, os
Estados Unidos vão lembrando que se desencorajar a basófia bélica de Kim Jong
un, o THAAD não faz falta e pode ir para o lixo.
Já tenho uns aninhos e acompanho a China comunista com curiosidade
há muito. E não me lembro de, alguma vez, a ver entalada num imbróglio assim! Tenhamos
esperança que a sua enorme sabedoria saiba como sair desta, o que é bom para
todos, incluindo o metecapto Kim Jong un e o pobre povo do seu País, País que Bernardino Soares, figura grada do PCP — da "política patriótica e de esquerda" — tem dúvidas se é uma democracia.
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