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A primeira diz respeito ao resultado do estudo de fósseis do Ardipithecus ramidis, encontrados na Etiópia. Avançou-se do conhecimento que tínhamos do Australophitecus, descoberto em 1924 na África do Sul - “apenas” com cerca de 3,7 milhões de anos -, para um antepassado do homem actual que existiu há 4,4 milhões de anos. É mais um elo na cadeia que nos liga à criatura comum com o chimpanzé, que viveu há cerca de 6 milhões de anos. Pelo estudo da sua anatomia, conseguem os paleo-antropólogos avançar com hipóteses sobre os seus hábitos alimentares, “sociais” e outros, cujo conhecimento é interessantíssimo. (ver http://www.sciencemag.org/ardipithecus/)
A segunda descoberta respeita à modificação do perfil genético na população da tribo Fore, na Papua Nova Guiné. Até 1950, era tradição os
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Curiosamente, é nos Estados Unidos, o país do Planeta mais desenvolvido cientificamente, que os confrontos entre criacionistas e evolucionistas são mais acesos. Poderá dizer-se que a percentagem de criacionistas é pequena mas, numa população de 300 milhões, representa um movimento fortíssimo. E não é exclusivamente constituído por gente mal informada. Pelo contrário, ao ler os seus
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A despeito do facto de as posições criacionistas não terem nenhuma base científica, muitos professores estão sob enorme pressão para que as várias formas de criacionismo sejam ensinadas nas escolas, juntamente com o evolucionismo, e até em sua substituição. Em boa verdade, não há nada pior que o imobilismo intelectual e a intolerância ditada por convicções religiosas, ou outras, mal digeridas.
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