segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

FALAR CLARO

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É bastante provável que Portugal peça ajuda na segunda metade de 2011, quer seja de livre vontade ou porque será forçado a isso, como aconteceu com a Irlanda.

Abandonar o euro é uma opção que em pouco ou nada alteraria a situação actual de Portugal. Os mercados acreditam que o país precisa de ser resgatado e portanto o Governo pouco pode fazer, a menos que a Alemanha mude de ideias em relação à emissão de ‘eurobonds', o que é improvável, ou que o Banco Central Europeu se torne um comprador de dívida portuguesa a longo prazo. Mesmo assim é preciso que Governo e oposição trabalhem em conjunto para tentar aumentar a terrível taxa de crescimento do país. De outra forma, Portugal continuará a enfrentar dificuldades por um longo período.


Alastair Newton, analista sénior do banco japonês Nomura
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