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Hoje, ao ler um comentário a notícia publicada na imprensa sobre matéria judicial ao mais alto nível, encontrei o link para o site onde estão publicados acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo (www.dgsi.pt) e para o acórdão do processo n.º 043 845, de 14-01-2010. É uma prosa longa que não interessa esmiuçar, porque indigesta, mas tem o seguinte trecho que é uma pérola:
Acordam no Pleno da 1ª Secção do Supremo Tribunal Administrativo
A…, devidamente identificado nos autos, recorreu para o Pleno da 1ª Secção do acórdão proferido na 2ª Subsecção deste Supremo Tribunal Administrativo que indeferiu a arguida inexistência jurídica do acórdão proferido a fls. 347-420.
Termina as suas alegações com as seguintes conclusões:
1ª O Supremo Tribunal Administrativo é uma loja maçónica criada, instalada, dirigida e presidida por maçons - como, aliás, o Supremo Tribunal de Justiça é uma loja maçónica, criada e instalada por maçons, em aplicação do disposto no Ritual do Grau 27, e sendo o seu primeiro presidente — B… — e seguintes igualmente maçons.
2ª E sabe-se como ensina o maçon C… — ex-Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, Soberano Grande Inspector Geral e presidente do Supremo Tribunal Maçónico — «onde está um Maçon está a Maçonaria» (António Arnaut, Introdução à Maçonaria, Coimbra Editora, p. 86).
Uma peça engraçada. Gosto de ver estas coisas escritas e colocadas debaixo das barbas dos conselheiros dos tribunais supremos, ou assim designados, o que não é a mesma coisa.
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