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No site da Câmara
Municipal de Lisboa, lê-se o seguinte:
O aumento do número de
pombos e de queixas dos residentes em Lisboa é um facto. Os incómodos causados
pelas aves que se traduzem em riscos para a saúde pública, na destruição do
património edificado, dos monumentos e dos pavimentos, bem como a identificação
de agentes patogénicos nas aves, levaram a Câmara Municipal de Lisboa a efetuar
o controlo da população columbófila na cidade.
Tendo por objetivo
atingir o equilíbrio da espécie pelo controlo da reprodução das aves, a solução
adotada replicou (com as devidas alterações) uma metodologia testada com êxito
em algumas cidades europeias, nomeadamente Veneza e Treviso. [...]
Em resumo, os
pombos são uma praga que aflige Lisboa e seus moradores, tal como acontece em muitas
outras cidades portuguesas e da Europa—Veneza que o diga—e o seu número tem de
ser reduzido drasticamente. A Câmara tem em marcha um método anticoncepcional
para o conseguir, iniciativa mais que louvável.
Não se pede aos
munícipes que andem com uma espingarda na mão para matar pombos. Mas o mínimo
que se espera é não os alimentar e ajudar a medrar. Ao espectáculo
retratado hoje na imagem em cima, assisto todos os dias. A intenção é generosa,
mas as pessoas que dão milho aos pombos estão a pôr em risco a sua saúde, as
dos seus e a dos outros munícipes. Por favor, deixem as autoridades tratar do assunto.
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