quinta-feira, 11 de maio de 2017

KIM TRUMP-out

...
Trump "despede" a onda que ameaça submergi-lo
.
Não sou especialista em 
Direito e, com a idade, sou cada vez menos especialista do que quer que seja, além de "ideias gerais" — e já não é pouco! Mas sempre ouvi dizer que os poderes executivo e judicial devem estar separados.  
Nos Estados Unidos, o Director do FBI, Polícia Federal de Investigação, é nomeado por dez (10!!!) anos pelo Presidente da República, depois de cumpridas formalidades no Senado e, não tenho a certeza nem interessa muito, na Câmara de Representantes. Goza de um estatuto ligado à Justiça. Nixon demitiu-se na sequência de investigações feitas pelo procurador especial Archibald Cox sobre o assalto à sede do Partido Democrata pelos republicanos, por exemplo. Nixon demitiu-o mas acabou por renunciar ao cargo um ano depois, em 1974.
Serve o explanado — se não estiver errado — para 
dizer que Trump não pode ou, pelos menos não deve, demitir o Director do FBI quando este investiga a ingerência da Rússia na campanha eleitoral de Trump para, alegadamente, o favorecer. Aliás, se Trump tem a consciência limpa quanto a isso, até deve agradecer. Mas não: da noite para o dia, corre com Comey de forma que nem à "mulher a dias" se faz. A coisa não augura nada de bom. Não sou americano, nem conheço Comey de lado nenhum, mas dá para preocupar. É que os Estados Unidos não são o Principado de Mónaco, nem a República de San Marino — são a maior potência do mundo e estão nas mãos de um oligofrénico, com corte de cabelo pior que Kim Jong-un. Valha-nos a Senhora dos Aflitos porque mais ninguém o pode fazer!
.

Sem comentários:

Enviar um comentário