O desemprego de 20% em Espanha - com o dobro para jovens entre os 16 e os 25 anos – só é ultrapassado na Europa pela Lituânia. Mais de 4 milhões de trabalhadores perderam o emprego e cerca de 1 milhão de casas novas estão vazias porque ninguém as compra. Os funcionários públicos perderam 5% do vencimento, as leis laborais vão ser flexibilizadas para tornar os despedimentos mais fáceis, o "cheque bebé" de 2.700 euros abolido, a "bolsa de emancipação" (!), de 200 euros mensais para jovens que deixassem a casa paterna, extinta. Acredita-se que o País, a quinta maior economia da Europa, necessitará rapidamente de ajuda superior à da Grécia e recorrerá em breve ao fundo para “aflitos”, de 750 mil milhões de euros, da EU e do FMI. A situação está preta.
Nos anos dourados, a Espanha construiu mais que a França e a Grã-Bretanha juntas, os ordenados aumentaram 30% e o consumo subiu meteoricamente para o dobro da média europeia. Ao mesmo tempo, o separatismo criou impensável burocracia: 17 regiões autónomas com ministros, canais de televisão, políticas e, em muitos casos, polícias próprias.
Agora, Zapatero é considerado incompetente, pateticamente ridicularizado quando visto a dar conselhos a Cameron em Bruxelas, e acusado de não ter consciência das suas limitações, facto que os portugueses conhecem por experiência própria.
Há nos líderes ibéricos duas coisas semelhantes - uma é clássica na História e outra novidade: a primeira, é o episódio trivial e trágico-cómico de governos socialistas a desaguar na maior pelintrice do Estado; a outra é que os dois tentam, ainda que de forma inglória mas inédita, corrigir as asneiradas sem fugir do “pântano”, quiçá por não perceberem as limitações próprias.
Nos anos dourados, a Espanha construiu mais que a França e a Grã-Bretanha juntas, os ordenados aumentaram 30% e o consumo subiu meteoricamente para o dobro da média europeia. Ao mesmo tempo, o separatismo criou impensável burocracia: 17 regiões autónomas com ministros, canais de televisão, políticas e, em muitos casos, polícias próprias.
Agora, Zapatero é considerado incompetente, pateticamente ridicularizado quando visto a dar conselhos a Cameron em Bruxelas, e acusado de não ter consciência das suas limitações, facto que os portugueses conhecem por experiência própria.
Há nos líderes ibéricos duas coisas semelhantes - uma é clássica na História e outra novidade: a primeira, é o episódio trivial e trágico-cómico de governos socialistas a desaguar na maior pelintrice do Estado; a outra é que os dois tentam, ainda que de forma inglória mas inédita, corrigir as asneiradas sem fugir do “pântano”, quiçá por não perceberem as limitações próprias.
Está catita isto!...
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