Em artigo publicado no "The Times", a propósito da reportagem sobre o general McChrystal que levou à sua demissão por Obama, uma leitora faz o seguinte comentário lapidar:
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Na realidade, ele queria ser demitido, reformar-se e deixar o Afeganistão, depois de perceber o que muitos de nós já sabemos – uma guerra assim não se vence. É a guerra da ideologia e da cultura, sem inimigo material, não abordável por soldados. O inimigo só combate se encurralado, atacado, ou ameaçado.
Na realidade, ele queria ser demitido, reformar-se e deixar o Afeganistão, depois de perceber o que muitos de nós já sabemos – uma guerra assim não se vence. É a guerra da ideologia e da cultura, sem inimigo material, não abordável por soldados. O inimigo só combate se encurralado, atacado, ou ameaçado.
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Não sou admirador de Manuel Alegre, político, ou cidadão. Mas encontro imagens fortes em alguma da sua poesia. E, na verdade, não há machado que corte a raiz ao pensamento, coisa difícil de entender pelos Estados Unidos. Obama recebeu a pesada herança de Bush e não consegure dar a volta ao texto. Uma coisa é retórica de campanha eleitoral e outra a crua realidade. É nesta que vivemos.
McChrystal já percebeu.
Não sou admirador de Manuel Alegre, político, ou cidadão. Mas encontro imagens fortes em alguma da sua poesia. E, na verdade, não há machado que corte a raiz ao pensamento, coisa difícil de entender pelos Estados Unidos. Obama recebeu a pesada herança de Bush e não consegure dar a volta ao texto. Uma coisa é retórica de campanha eleitoral e outra a crua realidade. É nesta que vivemos.
McChrystal já percebeu.
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