José Maria Aznar publica hoje um artigo de opinião no “The Times” sobre Israel. Transcrevo a seguir algumas passagens:
.
[...] As reais ameaças para a estabilidade regional, contudo, encontram-se no crescente radicalismo islâmico que vê na destruição de Israel o cumprimento de um destino religioso e, simultâneamente no caso do Irão,a realização de ambições de hegemonia regional. Ambos fenómenos que afectam não só Israel, mas o Ocidente globalmente e o mundo em geral. [...]
O âmago do problema reside na maneira ambígua e errónea como as nações ocidentais reagem a esta situação. É muito simples culpar Israel por todos os horrores que ocorrem no Médio Oriente. Muitos até agem e falam como se um entendimento com os muçulmanos só pudesse ser atingido se estivessemos preparados para sacrificar o Estado judeu no altar. Uma loucura.
Israel é a nossa primeira linha de defesa numa região turbulenta, sempre em risco de cair no caos; região vital para a nossa segurança energética, dada a dependência do petróleo; região que constitui a linha da frente no combate contra o extremismo. Se Israel cai, cairemos todos.
Defender o direito de Israel viver em paz, dentro de fronteiras seguras, requer um grau de clarividência moral e estratégica que muitas vezes parece ter desaparecido na Europa. E os Estados Unidos mostram preocupante tendência para caminhar na mesma direcção. [...]
[...] Israel é parte fundamental do Ocidente. O Ocidente é o que é graças às suas raízes Judaico-Cristãs. Se o elemento judeu dessas raízes é derrubado e Israel perdido, então também nos perdemos. Quer queiramos quer não, o nosso destino está inexoravelmente ligado.
O âmago do problema reside na maneira ambígua e errónea como as nações ocidentais reagem a esta situação. É muito simples culpar Israel por todos os horrores que ocorrem no Médio Oriente. Muitos até agem e falam como se um entendimento com os muçulmanos só pudesse ser atingido se estivessemos preparados para sacrificar o Estado judeu no altar. Uma loucura.
Israel é a nossa primeira linha de defesa numa região turbulenta, sempre em risco de cair no caos; região vital para a nossa segurança energética, dada a dependência do petróleo; região que constitui a linha da frente no combate contra o extremismo. Se Israel cai, cairemos todos.
Defender o direito de Israel viver em paz, dentro de fronteiras seguras, requer um grau de clarividência moral e estratégica que muitas vezes parece ter desaparecido na Europa. E os Estados Unidos mostram preocupante tendência para caminhar na mesma direcção. [...]
[...] Israel é parte fundamental do Ocidente. O Ocidente é o que é graças às suas raízes Judaico-Cristãs. Se o elemento judeu dessas raízes é derrubado e Israel perdido, então também nos perdemos. Quer queiramos quer não, o nosso destino está inexoravelmente ligado.
.
A forma enviesada, retorcida e sofística como actualmente se hostiliza Israel, evitando referências ao comportamento miserável dos radicais islâmicos no conflito do Médio Oriente, é sintomática e típica de uma esquerda manhosa, ressabiada e militante da política do quanto pior, melhor. Porque, como diz Aznar, se os judeus forem esmagados, é um conceito civilizacional, ético e político que é ameaçado e fragilizado. A brigada anti-Israel é a quinta coluna do fundamentalismo islâmico entre nós.
A forma enviesada, retorcida e sofística como actualmente se hostiliza Israel, evitando referências ao comportamento miserável dos radicais islâmicos no conflito do Médio Oriente, é sintomática e típica de uma esquerda manhosa, ressabiada e militante da política do quanto pior, melhor. Porque, como diz Aznar, se os judeus forem esmagados, é um conceito civilizacional, ético e político que é ameaçado e fragilizado. A brigada anti-Israel é a quinta coluna do fundamentalismo islâmico entre nós.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário