segunda-feira, 12 de julho de 2010

NAÇÕES À DERIVA

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No número de 11 de Julho do “Le Monde” online, escreve Jacques Petit uma crónica sobre a França actual.
Diz o autor que 71% dos franceses vê o País em declínio, segundo a sondagem efectuada no dia anterior. E acrescenta: se existissem sondagens em 1945, seguramente mais de 90% achariam a França com futuro, capaz de em poucos anos recuperar da guerra e assumir o papel de grande nação europeia.
Em resumo, a França de 1945 era feliz, e os anos à frente pareciam-lhe prometedores. A França de 2010 é uma nação tímida, mesmo receosa, insegura sobre o que aí vem para ela e seus filhos; e, pior, perdeu toda a confiança nos homens que colocou no poder: não vê neles alguém que a possa conduzir no bom caminho. Não é o esforço que os assusta; é o não enxergarem homem ou a mulher que possa indicar-lhes esse caminho.
Pergunta-se a que nação do actual panorama planetário - não só europeu – isto não se aplica. Temos muitos políticos e nenhum estadista, é o que é.
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