segunda-feira, 5 de julho de 2010

O INEFÁVEL LACÃO


Lacão, o inefável, o insubstituível, o único, o genuíno, o ministro, falou hoje nas Jornadas Parlamentares do PS. E que disse Lacão, perguntam justamente ansiosos os portugueses, ávidos da palavra de que depende o destino da Pátria do nosso berço, como dizia Eça.
Lacão sabe tal e esmera-se; e prepara a oratória; não fala de vuguzelas, vurvuzelas, ou guvuzelas. Não! Desta vez o verbo é lapidado e burilado até ao nível de Vieira, o Padre António.
Então, fulminando os críticos da acção do governo na Assembleia Geral da PT, atira Lacão:
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Estamos perante uma verdadeira parábola. Uma parábola entre os que acreditam que a construção de uma sociedade melhor implica capacidade do poder político tomar as decisões adequadas no tempo certo para defender uma visão estratégica; e todos aqueles que querem desarmar o Estado, neutralizando-lhe a capacidade de decisão.
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Grande posta de retórica, dizem uns!...
Lacão não sabe o que é uma parábola, digo eu!...
Não interessa...
O outro saía da igreja “babado” depois de ouvir o sermão. Perguntado se havia gostado, que sim, que foi do melhor. E acrescentava: Muito bom... Não percebi nada!... Muito bom!...
Lacão também não sabe o que é parábola, mas gostou e usou.
Valha-nos o Senhor!...
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