terça-feira, 3 de abril de 2012

GUERRAS INTESTINA(I)S


As “viúvas” de Sócrates andam inquietas. As mordomias escoam-se pelo buraquinho que Seguro fez no tacho. Seguro é espingarda fraca, mas parece bom homem - com princípios; só que sem meios; e, muito menos, fins. O único fim que se avista é o fim do próprio Seguro.
As “viúvas” e o “falecido” assinaram o memorando da troika, na iminência de acabar o que restava de Portugal e as mordomias deles também. Agora que o País moribundo dá mostras de aguentar algum tempo, as “viúvas” querem comer mais isco, muito mais isco, e cagar no anzol. Seguro, que não é espingarda por aí além mas parece bom homem – blá, blá, blá, tira-lhes o isco e manda-os à latrina. Não exactamente à latrina, mas àquilo que há abundantemente na dita.
Reina o caos na latrina, perdão, no Partido Socialista: Pedro Nuno Santos, o rapaz das marimbas, demite-se da vice-presidência do grupo parlamentar, deixando o vácuo absoluto na Pátria, matéria negra incluída, ou antes, excluída; a filha de Adriano Moreira, socialista “até à raiz dos cabelos”, diz que “Sócrates pode ser o que ele quiser”, coisa de que ninguém tem dúvidas olhando para o passado; há ameaças de cismas quase luteranos; e Lello, o inefável Lello, o indispensável Lello, o omnipresente Lello, demole Seguro que “tem comportamento dual” porque faz oposição a Sócrates e não ao governo. E com Seguro demolido, jamais alguém o conseguirá “molir” outra vez.
Assisto com preocupação patriótica às guerras intestinas no PS. Porque são intestinas tais guerras, alimentam o jornalismo de latrina, os jornalistas de latrina e não falo dos jornais de latrina porque esses foram demolidos pelo papel Renova. Olaré!
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