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Os cometas são corpos celestes menores, significando isto que têm pequenas dimensões e, também, pouca importância no Sistema Solar.
Orbitam o Sol em trajectos elípticos e muito excêntricos, ou seja, com fases de
grande proximidade à estrela e fases de grande afastamento. A velocidade da
órbita é tanto maior, quanto mais perto estão do Sol.
A duração das órbitas dura de algumas centenas de anos a
muitos milhares. Alguns até só foram vistos uma vez. Os do primeiro tipo são
chamados periódicos(o nome começa por P) e os outros não-periódicos (o nome inicia-se
por C). Há ainda os extintos, por colisão com outro corpo, ou consumidos pelo
Sol na passagem muito próxima da estrela (letra D no início do nome).
Têm estes corpos uma cabeça e a cauda. Na cabeça existe o
núcleo, predominantemente de gelo, mas também gases e poeiras. O núcleo é
pequeno, com menos de 10 km de diâmetro. Em sua volta está a coma, feita de vapor
de água, dióxido de carbono, amónia, poeira e gases sublimados dos sólidos do
núcleo. Tem a coma à volta de um milhão de km de lado a lado.
Por força dos iões partidos do Sol, da coma destaca-se
uma longa cauda de gases ionizados que formam a cauda iónica ou de plasma, com
mais de 100 milhões de km de comprimento. Dado que resulta de “ventos” vindos
do Sol, dirige-se sempre para o lado oposto à estrela. Quando o cometa se
aproxima do Sol, a cauda vai atrás dele. Quando se afasta, vai à frente. Mas há
também a cauda de poeiras que se encurva um pouco com o movimento do cometa.
Além do referido, existe ainda um enormíssimo invólucro
de hidrogénio, da cabeça à cauda, com cerca de 10 milhões de km de espessura.
É possível que alguns pequenos cometas, autêntica bolas
de gelo, atinjam a Terra. Mas, em contacto com a atmosfera, aquecem, o gelo
funde, e a água evapora-se acrescentando vapor ao ambiente.
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segunda-feira, 2 de abril de 2012
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