segunda-feira, 2 de abril de 2012

RECAPITULANDO

.

Os cometas são corpos celestes menores, significando isto que têm pequenas dimensões e, também, pouca importância no Sistema Solar. Orbitam o Sol em trajectos elípticos e muito excêntricos, ou seja, com fases de grande proximidade à estrela e fases de grande afastamento. A velocidade da órbita é tanto maior, quanto mais perto estão do Sol.
A duração das órbitas dura de algumas centenas de anos a muitos milhares. Alguns até só foram vistos uma vez. Os do primeiro tipo são chamados periódicos(o nome começa por P) e os outros não-periódicos (o nome inicia-se por C). Há ainda os extintos, por colisão com outro corpo, ou consumidos pelo Sol na passagem muito próxima da estrela (letra D no início do nome).
Têm estes corpos uma cabeça e a cauda. Na cabeça existe o núcleo, predominantemente de gelo, mas também gases e poeiras. O núcleo é pequeno, com menos de 10 km de diâmetro. Em sua volta está a coma, feita de vapor de água, dióxido de carbono, amónia, poeira e gases sublimados dos sólidos do núcleo. Tem a coma à volta de um milhão de km de lado a lado.
Por força dos iões partidos do Sol, da coma destaca-se uma longa cauda de gases ionizados que formam a cauda iónica ou de plasma, com mais de 100 milhões de km de comprimento. Dado que resulta de “ventos” vindos do Sol, dirige-se sempre para o lado oposto à estrela. Quando o cometa se aproxima do Sol, a cauda vai atrás dele. Quando se afasta, vai à frente. Mas há também a cauda de poeiras que se encurva um pouco com o movimento do cometa.
Além do referido, existe ainda um enormíssimo invólucro de hidrogénio, da cabeça à cauda, com cerca de 10 milhões de km de espessura.
É possível que alguns pequenos cometas, autêntica bolas de gelo, atinjam a Terra. Mas, em contacto com a atmosfera, aquecem, o gelo funde, e a água evapora-se acrescentando vapor ao ambiente.
.

Sem comentários:

Enviar um comentário