Hoje, ao abrir a página "sapo.pt"—na secção dos
blogs—deparo-me com um título do regalias.blogs.sapo.pt/
que reza assim: "Os delírios da Irene e o General Coca-Cola". Sendo o
General Coca-Cola Humberto Delgado, naturalmente, uma coisa assim desperta
curiosidade. Fui ver. A neve não caía do céu branca e fria, mas li, entre
outras coisas, isto:
[...] Na Frente Patriótica de Libertação Nacional e Grupo de
Argel estavam os comunistas que odiavam o General. Tratavam-no por General
Coca-Cola e, tenho a certeza, tal como a Irene dos delírios tem, que Salazar
sabia do possível assassinato, que muitos comunistas preferiram em 1958 votar
em Américo Thomaz do que no General Humberto Delgado, homem incapaz de trair o
seu País e verdadeiro Ditador na imposição de regras por mais democráticas que
elas viessem enroupadas.
O assassino partiu pois dos “amigos” arranjados com
todo o cuidado e com gente credível para o General.
A Irene pode bater os pratos que quiser, mas
não consegue mistificar a história para agradar a umas centenas de
canalhas que nunca lhe agradecerão o favor e que a história irá desmascarar
apesar do roubo das fichas da PIDE e do seu envio para a União Soviética. [...].
Pode ler o texto integral do post aqui.
Esclareço apenas
que a "Irene dos delírios" será a historiadora Irene Flunser Pimentel e
que o autor da prosa—desconhecido cujo nome ignoro—terá trabalhado no
Consulado de Portugal em Paris porque assim diz noutro post, sobre Aristides de
Sousa Mendes, onde também conta coisas inesperadas (ler aqui).
É credível esta conversa? Tenho dúvidas, coisa que é sempre bom ter nestas matérias.
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