A Ilha de Páscoa, com 170
km2, situada a 3.600 km da costa do Chile (a que pertence), famosa pelas estátuas
gigantes (moais), terá começado a ser habitada perto do ano 1200 e a população
atingiu o número de cerca de 15.000 habitantes numa fase curta da sua História.
Descoberta por um holandês em 1722, tinha nessa data população muito inferior
que desapareceu completamente até 1860. Porquê?
A extinção da população
pascoense foi provocada, em parte, pela chegada dos europeus com doenças como a
varíola, a sífilis e a tuberculose; mas não só. O declínio demográfico já vinha
de trás e era resultado da fome. Cultivando intensivamente a terra para
alimentar o excesso populacional, os indígenas esgotaram os solos. Quando o
holandês Jakob Roggeveen lá chegou—em 1722—já a população estava
reduzida a 2.000. O abate intensivo de árvores, necessárias para instalar os
moais, também ajudou. As doenças importadas da Europa fizeram o resto.
Alguma megalomania estatuária não foi grande
ideia. Mas, paradoxalmente, foi a luta
pela sobrevivência que matou os pascoenses—morreram da cura! .
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