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Louçã diz que Portugal tem pela primeira vez um governo
que nos representa na Europa—o grego. Por mim, passo: dispenso a
representação. Digo isto porque, depois de ter estado na Grécia algumas vezes,
desejo sinceramente nunca ser representado por gregos.
A Grécia já teve gente ilustre—é verdade—mas tudo muda e,
parafraseando Lavoisier, na natureza nada se perde, nem nada se cria, tudo se
transforma: no caso, naquilo que se vê na helénica nação.
Sei que a Lusitânia também teve armas e barões
assinalados que entre gente remota edificaram novo reino que tanto sublimaram,
mas a nós aplica-se igualmente o Princípio de Lavoisier e, mal por mal, antes
assim que pior.
Não sou xenófobo e todos são meus irmãos em Nosso Senhor
Jesus Cristo, gregos incluídos. Mas Cristo também disse "a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Neste caso o César chama-se Tsipras, desejo-lhe as maiores venturas, mas
não lhe passo procurações notariais. Que passe bem é o que desejo.
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