Em 2013, Tsipras esteve em Zagreb num encontro político
que tem o sugestivo nome de "Festival Subversivo". Até aqui, tudo
bem—ainda não aconteceu nada.
Mas Tsipras falou! E que disse? Tsipras disse que "A questão do euro funcionaria como uma bomba atómica se o Governo [grego] estivesse disposto a ter coragem nas suas negociações a nível europeu, tentando obter o melhor para o seu povo". Mas logo depois também informou os presentes que "uma saída da Grécia do euro não era do interesse de um governo de esquerda radical". E acrescentava: "uma saída do euro criaria uma situação difícil na qual a desvalorização da nossa moeda concederia a quem tivesse euros o poder de comprar fosse o que fosse". Ou seja, a "bomba atómica" era na época para usar apenas como arma de negociação. E agora? Já é arma de combate? Ou continua a ser só farolada?
Mas Tsipras falou! E que disse? Tsipras disse que "A questão do euro funcionaria como uma bomba atómica se o Governo [grego] estivesse disposto a ter coragem nas suas negociações a nível europeu, tentando obter o melhor para o seu povo". Mas logo depois também informou os presentes que "uma saída da Grécia do euro não era do interesse de um governo de esquerda radical". E acrescentava: "uma saída do euro criaria uma situação difícil na qual a desvalorização da nossa moeda concederia a quem tivesse euros o poder de comprar fosse o que fosse". Ou seja, a "bomba atómica" era na época para usar apenas como arma de negociação. E agora? Já é arma de combate? Ou continua a ser só farolada?
Mas a maior ternura
foi quando Tsipras declarou urbi et orbi: "A Venezuela de Chávez é o
brilhante exemplo de um país que combina o crescimento económico com uma
redução das desigualdades sociais". E mais disse: "A Venezuela
continua a ser um modelo para nós, como
para a esquerda de todo o mundo".
Anda bem que avisa. Será que o passarinho que Chávez usa para comunicar com Maduro também fala com Tsipras?
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