Isto escreve Francisco Ferreira da Silva no
"Económico". Todo o lusitano que ainda tem carteira e um bocado de
senso, já percebeu que em matéria de défice e dívida os políticos não são de
confiança. Se não lhes metem um freio na boca, acontece o que já aconteceu três
vezes pela mão dos socialistas.
Consumo, dizem os economistas, cria crescimento económico,
o que se percebe. Mas num país que ainda só respira por uma palhinha com a
ponta fora da crise, já se lêem notícias preocupantes sobre o aumento da compra de casas a crédito; e, segundo o
"Económico", as
vendas de carros dispararam mais de 30% no primeiro semestre de 2015, muito
acima da média da União Europeia (8,2%). Isto é: a massa é a mesma, seja dos
governantes, seja dos governados.
Conheci um fulano que não tinha cartões de débito, nem de crédito. De manhã saía de
casa com quantia certa em numerário e não gastava mais. Era um gastador
compulsivo com método dissuasor assumido.
Os
portugueses têm de escrever vinte vezes na Constituição que quem gastar mais do
que pode, seja governante ou governado, vai de cana e nunca mais ninguém lhe
fia nada—nem o FMI, nem o senhor Mário do lugar da esquina.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário