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Constatei hoje que haverá já 16 personalidades perfiladas
para se candidatarem à Presidência da República, se contarmos os confessos e os
ainda envergonhados e excluirmos os que andam a ver no que param as modas. É
muita gente!
Um dos confessos é o senhor Henrique Neto, pessoa que
considero e é talvez dos melhores em campo neste momento.
Uma das envergonhadas, ou das que andam a ver no que
param as modas, é Maria de Belém. A respeito dela, Henrique Neto diz hoje no
jornal "Observador" que entrou
calada e saiu silenciosa em toda a sua vida política. E acrescenta: Nos seis
anos de José Sócrates não abriu a boca.
Considera Neto que a
situação do país é muito difícil e
Maria de Belém não faz ideia nenhuma de como é que os problemas financeiros
e económicos se podem resolver. E
para a arrasar remata: "É boa
pessoa, mas o país está cansado de boas pessoas". Esta é o que podemos
chamar a estocada final. De todas que Neto disse, foi a mais maldosa.
Mas deste lugar modesto,
uma coisa digo a Henrique Neto: Maria de Belém é provavelmente a candidata capaz de reunir mais
votos da esquerda e da direita, é considerada honesta—vulgo, não rouba—é
mulher, e é uma opção para quem não sabe em quem votar. Maria de Belém
pode ganhar as eleições, não porque fez isto ou aquilo, ou porque disse patati
ou patatá, mas porque nunca disse nem fez nada e vai continuar a dizer e a
fazer o mesmo. Depois do que se tem visto, é o melhor para Portugal: quanto
mais o agitam, mais turvo fica.
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Nota: Cerca de duas horas depois de publicar este post, li que Maria de Belém terá declarado ser candidata nas próximas eleições presidenciais. O texto mantém-se com esta correcção.
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Nota: Cerca de duas horas depois de publicar este post, li que Maria de Belém terá declarado ser candidata nas próximas eleições presidenciais. O texto mantém-se com esta correcção.
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