O Governo actual, em vias de chegar ao fim do mandato
para que foi eleito— em muitos casos por engano como foi o meu—e de que Alberto
Gonçalves, citado em baixo, diz que "foge à verdade, se orgulha de pouco,
esquece o que não fez e é um remédio sem esperança", enerva a oposição
mesmo assim.
Com inclementes medidas sociais, económicas, fiscais e
outras que tais, poupando escandalosamente os "mais favorecidos",
iniciou o resgate desta Nação onde a terra se acaba e o mar começa do tenebroso
buraco para onde os socialistas a atiraram "socraticamente" e se
preparam para atirar outra vez, se tudo correr como previsto.
Todo o mandato do Governo foi um calvário bem-vindo para
a oposição, especialmente a cor de rosa. Depois de quatro anos assim, ganhar
as eleições era canja. Por razões que a razão desconhece, na ponta final que se
vive, surgiu uma tímida luzinha ao fundo do túnel—os juros agacharam-se, a
economia soltou um débil vagido, o desemprego esboçou um passinho às arrecuas, rebabá.
Tal não estava nas previsões dos mais optimistas, ou pessimistas, conforme o
ponto de vista.
Aquilo que se afigurava um passeio triunfal para
António Costa, ao som de trombetas e cantos celestiais, começa a complicar-se.
O fascínio de tal perspectiva, levou-o à facada nas costas de Tozé. Agora—sabe-se
lá—estará arrependido da sacanice. Mas agora é tarde.
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