domingo, 16 de agosto de 2015

O AMIGO DA ONÇA

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O Governo actual, em vias de chegar ao fim do mandato para que foi eleito— em muitos casos por engano como foi o meu—e de que Alberto Gonçalves, citado em baixo, diz que "foge à verdade, se orgulha de pouco, esquece o que não fez e é um remédio sem esperança", enerva a oposição mesmo assim.
Com inclementes medidas sociais, económicas, fiscais e outras que tais, poupando escandalosamente os "mais favorecidos", iniciou o resgate desta Nação onde a terra se acaba e o mar começa do tenebroso buraco para onde os socialistas a atiraram "socraticamente" e se preparam para atirar outra vez, se tudo correr como previsto.
Todo o mandato do Governo foi um calvário bem-vindo para a oposição, especialmente a cor de rosa. Depois de quatro anos assim, ganhar as eleições era canja. Por razões que a razão desconhece, na ponta final que se vive, surgiu uma tímida luzinha ao fundo do túnel—os juros agacharam-se, a economia soltou um débil vagido, o desemprego esboçou um passinho às arrecuas, rebabá. Tal não estava nas previsões dos mais optimistas, ou pessimistas, conforme o ponto de vista.
Aquilo que se afigurava um passeio triunfal para António Costa, ao som de trombetas e cantos celestiais, começa a complicar-se. O fascínio de tal perspectiva, levou-o à facada nas costas de Tozé. Agora—sabe-se lá—estará arrependido da sacanice. Mas agora é tarde.
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