.
No
"Observador", num comentário sobre o programa económico-financeiro do
PS, uma leitora escreve o seguinte:
[...]
O PS continua a não explicar como é
possível cumprir o tratado orçamental aumentando as despesas do Estado enquanto
reduz as suas receitas. Com mais despesa e menos receita consegue saldos menos
negativos. Alguém acha isso possível? O Costa acha. Agora até descobriram que
reduzem as despesas. Mas olha-se para as medidas que propõem e todas aumentam
as despesas. Depois descobriram que podem pôr o país a crescer aumentando o
poder de compra. É o modelo de Sócrates que deu na bancarrota. O poder de
compra insuflado em Portugal acaba por criar emprego algures na Alemanha ou
Espanha. Se a nossa economia tivesse barreiras alfandegárias seria diferente.
Mas não tem. Se pensam que é por esta via que criam emprego estão a enganar-se
e a enganar o povinho. Criam bancarrota. [...]
Voltamos
ao problema do consumo—recordo um dado que já aqui referi duas ou três vezes: a
venda de automóveis no primeiro semestre deste ano cresceu 30%, quando a média
na União Europeia foi de 8,2%. Como diz a comentadora, poder de compra insuflado em Portugal acaba por criar
emprego algures na Alemanha ou Espanha. São os ossos da União Europeia. É complicado!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário