.
.
A União Europeia tem muito para contar: bom
e mau — nada é perfeito na bola chamada Terra. Há o "problema" da
livre circulação, com a entrada de lixo humano interessado no crime, na
marginalidade, no parasitismo social, na doutrinação radical, no terror,
rebabá; há a asfixia imposta pelas potências industriais do Norte sobre as
débeis economias agrícolas do Sul; há também, e é preciso dizê-lo, a inércia
das cigarras mediterrânicas que convivem mal com as "formigas"
setentrionais; há incompatibilidades culturais, em suma, que levam séculos a
esbater-se e sei lá que mais — e é muito ainda. Mas nem tudo é mau e a
tendência é a de as coisas melhorarem gradual e progressivamente: pelo menos
muitos assim crêem.
A Inglaterra, ilha territorial e
"ilha" histórica, política, social, económica, religiosa,
psicológica, industrial, meteorológica, e por aí fora, que ainda circula pela
esquerda e considera que o resto do mundo anda na contramão, a Inglaterra, dizia
eu, acha que não. A Inglaterra, e peço desculpa pela brutalidade, está a
cagar-se para a União Europeia, para os europeus, para os "bárbaros"
do Sul, e, em boa verdade, para o resto do mundo que, juntamente com eles, faz
o mundo propriamente dito. A Inglaterra, em resumo, acha que deu demasiada
"confiança" ao planeta ao cometer essa insensatez de entrar para a
União Europeia, clube que aceita sócios como a Grécia, Espanha, Portugal e mais
uns tantos pés descalços, e quer sair. Por mim, podem ir para o Diabo que os
carregue.
Vem a conversa a propósito de um discurso
feito no Parlamento Europeu por um deputado espanhol que se pode ver e ouvir em
baixo. Não digo mais nada porque está lá tudo. E agradeço ao colega e amigo
Francisco Menezes Brandão que me enviou o vídeo — um abraço para ti.
.
.
Quem fala assim,... não sabe o que é ser British and proud of it!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário