Segundo os jornais, pela primeira vez foi encontrado um perdido
—
agora achado — não no Triângulo das Bermudas, mas no Triângulo do Marquês.
São seis milhões — repito, seis milhões — de euros que se tinham
"afundado" numa conta bancária em Portugal, em nome de Henrique
Granadeiro, depois de uma "triangulação" Reino Unido/Suíça/Portugal,
não necessariamente por esta ordem.
Tanto quanto se deduz da análise dos mapas do Triângulo das
Bermudas, este é equilátero, ou perto disso, e acutângulo: três lados iguais e ângulos
todos agudos.
O Triângulo Marquês não!!!... — seria demasiado
"careca". Trata-se de um triângulo escaleno e obtusângulo, com os lados
todos diferentes e um ângulo obtuso. Era este ângulo que deixava o Ministério
Público também obtuso.
Agora, a investigação vai ser mais fácil. Procuradores e inspectores
já frequentaram aulas de actualização em Geometria, leccionadas por Nuno Crato, e
estão preparados para, praticamente, todas as figuras geométricas, sejam
planas, sejam 3D. É que os protagonistas do processo "Marquês"
utilizam umas e outras. Das primeiras, são particularmente exímios no trapézio —
aliás, já assistimos a excelentes números de voo sem rede. E nas figuras 3D
dominam todos os poliedros — é que poliedro significa muitas faces
e nisso ninguém os bate!
.
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