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Imagens feitas a partir de dados colhidos pelo satélite
Swift da NASA mostram o que se estará a passar num buraco negro situado no
centro de uma galáxia a 290 milhões de anos-luz da Terra. Com massa equivalente
a 3 milhões de vezes a massa do Sol, o buraco negro atraiu uma estrela —
aproximadamente do tamanho do Sol — que entrou na área de influência da sua força
de gravidade. Tudo começou em 2014.
A estrela começa por ser transformada num corpo em
forma de jacto (ou coisa parecida), como se estivesse a ser chupada por uma
palhinha, mas não vai em linha recta a caminho do buraco, assinalado no vídeo (black hole). Desenha uma espiral,
quase um bailado, até entrar no horizonte de eventos do buraco, onde deixa de
ser vista —
nem a luz consegue escapar da gravidade
do buraco!
A refeição dura há 3 anos!
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As imagens mostradas no vídeo são a reconstrução do que
se pode "ver" indirectamente com a geringonça da NASA. Muitas imagens
são resultado da conversão de radiação invisível, como Raios X, em imagens
visíveis: uma trapalhada que só os astrofísicos sabem explicar bem.
Os nossos
olhos, como é sabido, só vêm radiação electromagnética entre o ultravioleta e o
infravermelho (Figura em cima). Tal espectro, não chega para perceber o que se passa no universo:
é preciso "ver" — com aparelhos adequados —
ultravioletas, infravermelhos, ondas da rádio, raios x, raios gama, raios
cósmicos, radiações de partículas, blá, blá, blá, e por aí fora. Isso está feito artificialmente no
vídeo em cima: é tudo visível!
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