Com a devida vénia, transcrevo excertos do artigo
de Diniz Abreu no jornal "Sol":
[...[ Ao instar as autoridades venezuelanas a
«conter a violência e a respeitar os direitos da oposição democrática,
restituindo a ordem constitucional na Venezuela», o Parlamento tomou a
iniciativa que tardava há muito, perante as incertezas que têm atingido, com
gravidade, a comunidade portuguesa. [...]
[...] Apesar
destas evidências, que semeiam incógnitas no futuro venezuelano e na grande
comunidade portuguesa ali residente – com forte influência da emigração
madeirense –, o PCP ofereceu a sua solidariedade ‘internacionalista’ ao regime
de Maduro, indiferente ao destino, nalguns casos dramático, dos nossos
compatriotas. Aliás, a maioria dos nossos media esquece a assertividade e
trata com pinças os candidatos a ditadores de ‘esquerda’, refugiando-se numa
complacência comprometida. [...]
[...] O
‘inimigo externo’ faz parte da cartilha ideológica habitual do PCP, sempre que
o ‘caldo se entorna’ e as populações se sublevam contra a tirania. [...]
[...] Um partido envelhecido
precisa de se agarrar a quaisquer destroços do naufrágio do movimento
comunista, desde a União Soviética ao colapso dos partidos-irmãos europeus,
amparado às extravagâncias dos confrades que lhe sobram da Coreia do Norte, da
Venezuela ou de Cuba, que costuma convidar para a Festa do Avante!.
Arvorado em guardião do 25 de Abril e da Constituição, o PCP não hesita
em considerar o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas como
«instrumentos de ingerência e policiamento impostos pela União Europeia e pelo
Euro». As suas propostas de saída do União e do euro, se vingassem,
aproximar-nos-iam depressa da miséria ‘bolivariana’ da Venezuela. Pelos vistos,
uma fonte inspiradora para o PCP…
Diniz Abreu in "Sol"
Comenta um leitor identificado por La
Vie en Rose:
Os jurássicos são uma
praga nefasta e viscosa que deveria ter sido erradicada mas que,
lamentavelmente, persiste. Estes moralistas de meia-tigela são veteranos no
branqueamento dos crimes mais horrendos, desde chacinas em massa ao atropelo
grotesco e javardo dos mais elementares direitos humanos, sempre em grande
escala. São assim há décadas e nem o facto de terem tentado eles próprios
bolivariar Portugal foi argumento suficiente para levarem nas trombas - para
alem de umas mocadas bem assentes lá para as bandas de Rio Maior e mais outras
tantas bordoadas acima do Tejo nos bons tempos do Verão quente de 75...
São assim uma espécie
de criminosos com carta de alforria tolerados pela justica, vá-se la saber por
que tristes pretextos. Seitas destas só funcionam bem na penumbra, na
clandestinidade e em regimes extremos, em que, por mais incrível que pareça,
outros extremismos totalitaristas se mostram ainda mais extremados.
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