terça-feira, 30 de abril de 2019

EXISTENCE PRECEDS LIKES

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O site da AEON reproduz hoje um texto de Francisco Mejia Uribe, intitulado “Existence precedes likes: how online behaviour defines us”, que tem apenas 1.300 palavras de tradução fácil. Fácil para ler, mas complicada para escrever ― uma coisa é apreender a ideia da língua estrangeira, outra é transformá-la de forma minimamente decente em português de Camões. Ainda assim aqui vai um bom bocado, podendo o texto completo ser lido aqui.
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Jean –Paul Sartre resumia a sua clássica teoria com a ideia de que, para o homem, a existência precede a essência. O corolário de tal ponto de vista é que não somos mais do que fazemos de nós próprios; ou, dito de outra forma, somos completamente responsáveis pela nossa existência. De facto, dizia, não é só pela nossa individualidade que somos responsáveis quando escolhemos. Na sua conferência Existencialism Is a Humanism, em 1946, Sartre afirmava que envolvemos todo o resto da humanidade quando adoptamos uma determinada maneira de ser. Sendo assim, devemos interrogarmo-nos: O que aconteceria se todos actuassem como estou a actuar? Confrontados com esta interrogação, tomamos consciência da extensão da nossa responsabilidade em relação ao homem, angustiante no mínimo.[---]
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