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António Costa não se demitiu quando mais de 100 pessoas perderam a vida nos incêndios de 2017, ou quando o partido "inundou" a administração pública com familiares e amigos, quando a estrada de Borba colapsou ou face ao escândalo de Tancos. No entanto, estava disponível para se demitir porque o parlamento poderia aprovar uma lei capaz de criar um caos financeiro e depois vota contra a norma que podia travar esse caos. Terminou a farsa, caiu o pano.
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Rui Rio
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