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A fotossíntese, como é do conhecimento geral, é a função
das plantas que lhes permite captar a radiação solar num pigmento chamado
clorofila e utilizar essa energia em reacções fotoquímicas para fazer a síntese
de matéria orgânica, a partir de dióxido de carbono e água. É o início da
cadeia alimentar. Porém, nem toda a energia solar é fixada, havendo emissão de
radiação desnecessária, fora do espectro visível, que pode ser registada com
sensores adequados. A intensidade dessa radiação não visível emitida dá ideia
muito aproximada da quantidade de fotossíntese que está a ocorrer e, consequentemente
da produção agrícola. Foi o que fez um satélite da NASA, em várias partes do
mundo. (Até agora, ainda não me aconteceu nada!)
A fotografia em cima mostra a emissão da radiação não
visível, consequência da fotossíntese, nos Estados Unidos, no período de Julho.
A área intensamente irradiante corresponde à chamada "cintura do
milho" (corn belt). Nesta época do ano, os americanos batem o recorde
mundial de fotossíntese. Quando os valores dizem respeito a um ano inteiro, o
recorde observa-se em África, embora a maior parte dessa fotossíntese não
corresponda a actividade agrícola.
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