Jonathan Jones é inglês, critico de Arte e escreve no “The Guardian”. Hoje
mostra o que considera as dez melhores obras artísticas de todos os tempos. São
elas o “Feto no Útero” de da Vinci; “A Decapitação de S. João Baptista”, de
Caravaggio; o “Auto-retrato Com Dois Círculos”, de Rembrandt; uma pintura das Caves
de Chauvet, em França; o “One: Number 31. 1950”, de Jackson Pollock; “Las
Meninas”, de Velázquez; o “Guernica”, de Picasso; “Os Prisioneiros”, de Michelangelo;
três esculturas do Partenon; e o “Mont Sainte-Victoire”, de Cézanne. (ver aqui)
Cada
um tem seu gosto e, salvo o devido respeito por melhor opinião, acho o “Feto no
Útero”, de da Vinci, de bastante mau gosto. Para as pinturas das Caves de
Chauvet (de há 30.000 anos!) e para o Mont Sainte-Victoire, vão daqui 20 valores.
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"Feto no Útero"
Caves de Chauvet
Quem
pintou estes estranhos retratos de animais? Não havia escrita na Era do Gelo
e, portanto, nada se sabe de nomes, se havia nomes neste povo. Os artistas das
caves podem ter sido mulheres, podem ter sido crianças. Sabe-se é que o Homo
sapiens, a nossa espécie, deixou a sua
marca com estas pinturas, belas e inteligentes, como nunca tinha havido.
(Legenda de J. Jones)
Mont Sainte-Victoire
A visão distorcida de Cézanne é um conjunto de vistas,
hesitações e reconsiderações. A intensidade do olhar e a seriedade da sua mente
quando tenta ver, e de algum modo agarrar, a essência da montanha que tem na
frente revelam uma das maiores lutas na história da arte. A partir daí,
rapidamente surgiu o cubismo e o abstracionismo. Mesmo que a investigação de
Cézanne não tivesse levado a nada, ela tê-lo-ia posto entre os maiores artistas.
(Legenda de J. Jones)
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