Stonehenge, que significará qualquer coisa como eixo ou
alinhamento de pedra, é uma construção residente no condado de Wiltshire, no Sul de Inglaterra, um dos monumentos mais
visitados no mundo e também grande mistério, porque nunca se percebeu para que
servia tal cangalhada. O intrigante é ter sido edificada aos bocados, entre os
anos 3100 AC e 2075 AC, e ter exigido cerca de 30 milhões de horas de
trabalho num período de 1075 anos—é muito trabalho, bolas! Devia servir para
alguma coisa.
Quando não se conhece uma matéria, há teorias, cujo número
é inversamente proporcional ao volume de conhecimento havido. O caso vertente
não é excepção, embora as versões mais populares não vão além de umas sete.
Teria aquilo a ver com os equinócios, porque o Sol nasce e põe-se nesses dias
de acordo com o alinhamento de algumas pedras; estaria relacionado com caça,
porque fica em local de passagem de gado migrador da época; eventualmente eram
praticadas ali cerimónias religiosas ou de feitiçaria; os ares teriam efeito
terapêutico; rebabá.
Agora, depois de andarem às marteladas nos calhaus, verificaram
que emitem sons semelhantes a sinos, ou gongos, ou uma trapalhada parecida. E a
nova versão é a de que seriam instrumentos de comunicação a grande distância.
Como Morse só nasceu mais de 3.000 anos depois, calculo que o sistema
funcionaria como os toques da corneta militar. Haveria um músico que, munido de martelo gigante, tocava a alvorada, tocava para as refeições, quando era publicada a
ordem de serviço, a recolher, a silêncio, eventualmente para dar horas.
Não lembra ao diabo! Trinta milhões de horas de trabalho para substituir uma
corneta ou um "Rolex" dos senegaleses de Setúbal!
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