quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MORRA A INVEJA. PIM !

.

Quado se encontra alguém com maior sucesso que nós numa qualquer actividade, pode isso não originar nenhum sentimento especial, provocar admiração, ou causar inveja. A admiração é considerada reacção nobre e manifestação de humildade, também ela digna de admiração. A inveja, ao contrário, é vista como inerentemente má, sensação de mortificação e mal-estar ocasionada pela observação de situações superiores ou vantagens possuídas por outrem.
Bertrand Russell escreveu que para o invejoso pode ser tão gratificante privar o outro dessas vantagens como consegui-las para ele.
Richard Smith, psicólogo da Universidade de Kentucky e estudioso do fenómeno da inveja, diz que há duas condições para ela nascer. A primeira é que a actividade que a provoca, seja  próxima da do invejoso. Uma bailarina inspirada não desperta nenhuma inveja numa advogada de sucesso, ou vice-versa. Depois disso, é preciso que os envolvidos não estejam muito afastados na escala do génio, se ele existir. O editor d'"O Dolicocéfalo" nunca pode ter inveja de Eça de Queirós, por exemplo, embora gostasse de a poder ter.
Mostra a experiência que a admiração inspira e melhora o desempenho. A inveja, pelo contrário, é um incómodo para os outros e um tormento para o invejoso.
...

Sem comentários:

Enviar um comentário