Edgar Mitchell é um respeitável ancião americano, não só porque tem 84 anos de idade, mas também porque é reformado da NASA, tem os impostos todos liquidados em tempo e ainda porque foi o sexto Homo sapiens a pisar a Lua, onde permaneceu 9 horas, 22 minutos e 31 segundos, nos dias 6 e 7 de Fevereiro de 1971. É doutorado em Ciências pelo Massachusetts Institute of Technology, foi oficial da Marinha dos Estados Unidos e pilotou o módulo lunar na Missão Apollo 14. Um grande currículo, portanto, e não estou a ser irónico, nem me atrevia a isso, com a personalidade em apreço.
Mas Mitchell, já
há alguns anos, tem uma particularidade endocraniana importante, qual é a de
acreditar que há extraterrestres e que eles andam por aí, como Santana Lopes
anda no PSD. O astronauta acredita, e afirmou-o há três dias ao jornal "TheMirror", que um povo extraterrestre esteve por cá a fim de evitar uma guerra
nuclear.
Aliás, já afirmou publicamente a convicção—com 90% de probabilidade de estar certo—que muitos dos
milhares de OVNIS avistados desde a década de
1940 eram de visitantes de outros planetas; OVNIS que teriam sido objecto
de desinformação pelos governos, de maneira a desviar a atenção dos povos em geral e criar confusão
para evitar que a verdade viesse à tona.
Longe
de mim contrariar Mitchell sobre tal fé. Mas uma dúvida assalta-me ao ler estas
coisas: será que quando vestiu o fato espacial com que foi à Lua terá apertado
bem todos os botões e não deixou alguma abertura por onde lhe entraram eflúvios
lunáticos para o encéfalo?
O
facto é que a NASA nunca corroborou a conversa de Mitchell e os seus responsáveis
já devem ter pensado que Mitchell foi à Lua porque não cantou a tempo.
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