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SPAM era um tipo de carne de porco enlatada para a qual
um grupo de humoristas criou mensagens publicitárias com que era "bombardeado"
o público americano nos anos 30. Posteriormente e por isso, passou a referir-se
a toda a publicidade enviada em massa. Actualmente, o termo usa-se quase
exclusivamente para as mensagens publicitárias em e-mails que constituem uma das pragas da Net. Por esse motivo, há quem diga que SPAM significa Stupid Pointless Annoying Messages (mensagens estúpidas
inúteis e Irritantes).
Quem usa o correio
electrónico—quase toda a gente—sabe o horror que é abrir a pasta das entradas e
assistir ao chorrilho de lixo que entra de imediato, a anunciar shampoo para carecas, comprimidos para impotentes,
companhias femininas para homens sós, heranças de milionárias falecidas
na Nigéria, prémios da lotaria do Tanganica e por aí fora. O problema é que a
irritação daí decorrente leva muitas vezes a eliminar correio importante à
mistura.
Mas hoje temos
boas notícias. Enquanto o SPAM chegou a constituir noventa e tal por cento do
correio em 2008, começou a decrescer depois disso e anda agora pelos 50%, com tendência
para diminuir.
É provável que
passe a receber menos heranças da Nigéria, menos pedidos de capitães americanos
no Afeganistão para lhes guardar as poupanças, menos prémios na lotaria
do Casaquistão, ou menos soluções de crédito, mas vai ter mais sossego. A menos
que os partidos políticos comecem a enviar-nos propaganda eleitoral. Espero bem que não: antes o shampoo para carecas!
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