Segundo a Inspeção
Tributária e Aduaneira, o processo da "Operação Marquês"
(coitado do Marquês que não tem nada a ver com as trafulhices do Zezito) é
de complexidade ímpar, extraordinariamente exigente na obtenção e produção de
prova, de dimensão internacional, talvez o maior processo no qual se investigam
suspeitas da prática de crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de
capitais, alguma vez realizado em Portugal.
Se não houvesse outro
motivo para Zezito ficar na História — que há, sobretudo esse êxito
editorial de Filosofia Política intitulado "A Confiança no Mundo" —,
Zezito ficaria a par do Infante de Sagres, que deu a conhecer novos mundos ao
mundo. Mas Henrique, "O Navegador", vê-se agora ultrapassado por
Zezito "O Embrulhador" (de magistrados e inspectores fiscais).
Henrique, em Sagres, rodeado
de mareantes e cientistas, aproveitando a ciência de doutores e a prática de hábeis
marinheiros, desenvolveu novos métodos de navegar, desenhar cartas e projectar
navios. Muito bom, sim senhor!
Mas nada comparado com o desbravar de
novas rotas para a circulação submarina de dinheiro de origem mais desconhecida
que as paragens demandadas por Henrique. O Infante descobriu novas derrotas
marítimas. Zezito derrotou o Fisco e está em vias de derrotar a Justiça — ainda
ontem afirmou, urbi et orbi, que os havia arrasado. Ganda Zezito!
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