quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

UMA MORTE ANUNCIADA

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O Governo quer privatizar a TAP. Acho mal por razões tão óbvias que nem vale a pena explicar quais são.
Os trabalhadores da TAP não querem a privatização. Acharia bem se as razões fossem as mesmas que me levam a achar mal.
Mas isso não interessa agora. Interessa é que os trabalhadores lutam para se opor à privatização de forma asinina. Agora está em cima da mesa—para usar expressão cara aos jornais—a hipótese de fazerem greve geral na empresa nos dias 27, 28, 29 e 30 de Dezembro.
Eles é que sabem; mas a continuar nesta via, de facto, não vai haver privatização nenhuma; pela singela razão de que, quando chegar o momento, não haverá nada para privatizar a não ser uma companhia falida.
Não sei quem controla os sindicatos dos trabalhadores da TAP, nem estou interessado em saber. Pelo andar da carruagem, cheira a esquerdalhada do "quanto pior, melhor". Na hora da privatização, só restará uma empresa finada, sem direito a funeral por falta de meios. Recolherá ao Teatro Anatómico para as gerações vindouras estudarem um fóssil do  marxismo-leninismo.
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