domingo, 19 de novembro de 2017

SOMOS TODOS PÓ DE ESTRELA

.
O que nos leva a aceitar a reputação de que Einstein goza? O seu valor como cientista, naturalmente. Mas, como Newton antes dele, Einstein tinha por vezes dificuldade em reconhecer as implicações das suas ideias, ao ponto de ser provável que discordasse da forma como a sua teoria da relatividade é investigada e ensinada actualmente.
Em 1939, publicou um paper com o objectivo de demonstrar que os buracos negros não existiam e não podiam existir. A denominação de buraco negro ainda não existia, mas vários físicos propuseram que a gravidade podia fazer objectos colapsar sobre si mesmos. Einstein, habitualmente com boa intuição, neste caso falhou e saiu a terreiro com cálculos correctos, mas sem se aperceber que, com densidade bastante, a gravidade sobrepõe-se às outras forças, tornando o colapso inevitável.
Embora um cérebro privilegiado, Einstein era homem e, como tal, fazia birras, asneiras e jericadas, para ser sucinto. Quem as não faz? Neste caso, da opinião sobre os buracos negros, quanto é que na posição de Einstein pesou o palpite, a embirração com os que acreditavam em buracos negros, a "fé", uma noite mal dormida, ou a digestão mal feita da cabeça de pescada ao jantar?
Os homens são iguais e Einstein era feito da mesma matéria que eles todos, ou seja, "pó de estrela morta". Do pó vieste e... rebabá.

.

Sem comentários:

Enviar um comentário