terça-feira, 5 de junho de 2018

UIVAM OS LOBOS

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Vários estudos mostram que os uivos dos lobos, que têm assombrado os nossos sonhos há séculos, podem ensinar-nos muito sobre a vocalização animal. Como os homens, cada lobo tem a sua voz, cada grupo compartilha semelhanças, fazendo cada família soar de forma própria, diferente das outras, e responder mais favoravelmente a uivos familiares. Isto sabemos. O que não sabemos é se as diferenças entre grupos são próprias de sub-espécies da espécie, ou se um lobo indiano uiva de forma diferente de um canadiano.
Mas há mais questões. Se os uivos de sub-espécies diferentes são diferentes, veiculam a mesma mensagem? Há uma cultura comum de "significado do uivo", em que o uivo agressivo de um lobo europeu significa o mesmo que o de um lobo do Himalaia? E pode um coiote diferenciar um uivo agressivo do desejo de acasalar?
As baleias corcundas aprendem e cantam novas canções quando as ouvem, retêm-nas toda a vida e passam-nas às semelhantes. Não sabemos se os lobos conservam a sua linguagem, ou a modificam com exposição a outras diferentes. Ou seja, é a linguagem deles inata, ou aprendida?

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Este é um fragmento de texto traduzido de excelente artigo publicado no site AEON que pode ler aqui. É escrito num inglês "internacional" muito fácil e vale a pena o esforço. Não traduzo tudo porque "não cabe" num blog.
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