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Cem anos depois dos cientistas admitirem que poderiam existir no Universo corpos com massa e força da gravidade bastantes para atrair a luz e não a deixar “sair” ― os “buracos negros” ― , astrónomos de 8 radiotelescópios, em partes diversas do mundo, conseguiram fotografar um deles, maior que todo o Sistema Solar.
Como é sabido, os buracos negros são fruto da morte de uma estrela por esgotamento do seu “combustível”, o hidrogénio, que fundem, formando hélio e libertando energia. O “nosso” Sol, por exemplo, converte em hélio 600 milhões de toneladas de hidrogénio por segundo! Quando o hidrogénio da estrela se esgota, cessa a fusão e a estrela colapsa sobre si própria, reduzida a um volume relativamente pequeno, mas com uma massa colossal. Como a força gravítica aumenta com a quantidade de massa, tudo que se aproxima é devorado e incorporado no buraco negro ― até a luz e daí o nome.
Agora, 100 anos depois da sua descoberta, um grupo de equipas de astrónomos de várias partes da Terra ― em colaboração ― fotografou pela primeira vez um buraco negro, maior que todo o Sistema Solar e se mostra em cima. O que parece uma imagem da noite de S. João é um documento histórico a alinhar com tantos outros, como os mapas do heliocentrismo de Copérnico, as fotografias do solo lunar, ou as cartas de navegação de Vasco da Gama.
1. A luz que rodeia o buraco negro é emitida por partículas atraídas, aquecidas e incandescentes, antes de serem incluídas neste.
2. O buraco negro em causa "mora" a 55 milhões da anos/luz da Rua Mariano Pina.
3. A rota do caminho marítimo para a Índia era mais escura que um buraco negro.
3. A rota do caminho marítimo para a Índia era mais escura que um buraco negro.




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