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Actualmente, nos Estados Unidos da América, 1% dos maiores rendimentos do País representa um quinto do rendimento de toda a população junta. Um por cento das maiores fortunas constitui dois quintos da riqueza total. Só uma família, os seis herdeiros dos irmãos Sam e James Walton, fundadores da Walmart, vale mais que 40% da população menos favorecida toda junta ― 115 mil milhões de dólares em 2012. Face a este panorama, espera-se que haja estudos esclarecedores da razão porque acontece esta “fuga para cima” dos mais ricos. Mas, em boa verdade, não se espera nada; ou melhor, espera-se mas não se alcança esclarecimento capaz. O Departamento do Orçamento do Congresso estudou a matéria em 2011 e concluiu: ‘The precise reasons for the rapid growth in income at the top are not well understood’ (As razões precisas para o rápido crescimento no topo não se compreendem bem).
Alguns comentadores atribuem-no a factores económicos, outros a políticos e outros a culturais. Obviamente, todos devem intervir em conjunto, de maneira complexa. Entretanto, o facto é que não está bem. Em boa verdade, é uma enormidade inaceitável, com tendência para acabar mal ― extremo atrai extremo na razão directa da massa ($) e inversa do quadrado da distância.
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