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A evolução das espécies, de que falava Darwin, ocorre porque os mais aptos têm maior probabilidade de se reproduzir e de a sua descendência sobreviver e reproduzir-se também, e os descendentes destes “idem-aspas”, rebabá, o que vai apurando as espécies. Sendo assim, pode perguntar-se porquê, durante tantos milhares de anos de evolução, o envelhecimento continua a ocorrer, verificando-se apenas, no homem e nalguns animais, maior longevidade, mas atribuível às condições de alimentação, habitação, higiene, capacidade de tratamento das enfermidades e por aí fora. Os factores genéticos que condicionam a evolução não terão grande influência neste modesto aumento da sobrevivência e parece não estarem muito interessados em aumentar a “resistência ao envelhecimento”, para falar toscamente. E, para falar ainda melhor, a Teoria de Darwin está a marimbar-se para os “jarretas” e Darwin despediu-se sem aclarar essa matéria. Esqueceu-se mesmo de que, quanto menos velho, mais probabilidade de “catrapiscar” com o sexo oposto existe e maior oportunidade e probabilidade há de fazer filhos longevos. Não estou a falar de Matusaléns, que viveram mais de 900 anos, mas já há tempo de evolução de sobra para que a população com mais de 100 anos represente parte muito mais importante do actual eleitorado do PCP.
Em boa verdade, admite-se que haja mutações genéticas relacionadas com o adiar do envelhecimento; só que tais mutações são tão tardias que, na maioria dos casos “caem” quando a capacidade reprodutora do homem, ou da mulher, já se foi ― chegaram fora de tempo.
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