TO BAIN, OR NOT TO BAIN, THAT IS THE QUESTION

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Acabo de ler que a Rainha de Inglaterra Isabel I declarou um dia, falando de higiene, que tomava banho uma vez por mês, quer precisasse ou não. Not bad! Mas o importante agora é referir que tal “higiene” não era exclusiva da referida Her Majesty e fazia escola em toda a Europa ― e digo em toda a Europa porque noutros continentes seria bem melhor, nomeadamente em África e na América. 

Sou um bocado “antigo”, o suficiente para ter assistido a cenas hoje inimagináveis. Lembro-me de uma aula de “Educação Física” no liceu em que o professor formou duas equipas de basquete e, para que se distinguissem, disse aos de uma delas para tirarem a camisola. Um estava renitente em fazê-lo pelo que o professor perguntou: “Então não tiras a camisola?” Atrapalhado, respondeu: “É que tenho o tronco um pouco sujo”. Isto passava-se há cerca de 65 anos.
É claro que as coisas são hoje muito diferentes, especialmente pela melhoria das condições da habitação. Mas também é preciso acrescentar que nem 8 nem 80 ― o banho diário é aceitável mas, na grande maioria dos casos, é feito “com excesso de zelo”, especialmente no Inverno. Tive um professor de Dermatologia que ensinava: “Lavagem sumária e rápida e pouco sabonete ― isto é tudo hidrossolúvel”. E é.

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