domingo, 16 de março de 2014

POR QUE RAIO VOLTOU O RELVAS ?

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Um dia destes, recebi de um amigo uma lista de princípios fundamentais para quem vive—os passados já não precisam. Lembrei-me deles quando lia a "Carta Aberta" do Comendador Marques de Correia no "Expresso", sobre a escolha do Relvas para o Conselho Nacional do PSD, eleito pela astronómica percentagem de 18% dos votos expressos—mais do que José Manuel Coelho—deputado na Madeira em quem votei—na eleição para Presidente da República de Portugal!
Segundo o Comendador, a escolha do Relvas por Passos Coelho foi uma táctica, para não dizer estratégia. Com tal opção, Coelho—o Passos, não o Zé Manel—quer deixar claro que não sabe escolher. Tal e qual. E, como escolhe mal o Relvas, escolheu o Gaspar, a Maria Luís, o Moedas, a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, o aumento do IRS e rebabá. Não foi por mal; foi porque nasceu assim, sem o dom de saber escolher, quer ele fazer-nos pensar. Malandrice!...
O Coelho—o Passos, não o Zé Manel—é um nabo e pensa que nos engana. Porque está convencido—apesar de só ter feito burrices—que as coisas estão a melhorar. E não estão (para usar um estilo à Dr. Soares). E é aqui que entra um dos princípios que referia inicialmente, o Princípio de Tamus Ferradus, grande pensador do Século XVII. Dizia Tamus Ferradus: "Quando achas que as coisas começam a melhorar, é porque algo te passou despercebido."
O Coelho—o Passos etc.—é bronco e destituído de subtileza. Finge que não sabe escolher—malandrice manhosa e careca—e percebe muito mal tudo desde o dia em que, na "Jota", numa disputa de colar cartazes, levou uma arrochada na cabeça dum militante do MRPP. Tudo passou a passar-lhe despercebido; no caso vertente, a trampa em que meteu a Pátria. Resumindo, o Coelho—rebabá—não tem ponta por onde se pegue. É pior que o Relvas. PIM.
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