sexta-feira, 14 de março de 2014

TEMPO É DINHEIRO

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Já aqui disse várias vezes essa coisa extravagante de que o tempo não é igual em situações diferentes—o universo não tem relógio—e o tempo passa mais devagar em movimento que em situação estacionária. Também já tenho sido confrontado com a declaração de isso ser impossível, porque se está mesmo a ver que é asneira. Acidentalmente, encontrei hoje uma ilustração perfeita para comprovar essa teoria de Einstein, cujas palavras faço minhas, com sua autorização não formalmente concedida, por impedimento temporal.
Imagine-se um comboio em mandamento e dois espelhos rigorosamente paralelos entre os quais viaja um feixe de luz em idas e voltas contínuas (figura da esquerda). Um passageiro dentro da carruagem vê as viagens da luz como se mostra na figura.  Mas um observador exterior ao comboio vê as viagens da luz como se mostra na figura da direita. Cada vez que a luz viaja para o outro espelho, este está mais longe e o trajecto oblíquo é mais comprido.
Por outro lado, sabemos que a velocidade da luz é constante e igual à distância percorrida num lapso de tempo. Ou seja, sendo a velocidade da luz "V", o espaço percorrido por ela "E" e a dimensão do  tempo "T",

V = E/T      donde se tira V x T = E      e      T = E/V


Se a velocidade (V) é constante e o espaço (E) é maior, a equação só fica certa se o tempo crescer; ou seja, se for maior dentro do comboio. Tempo maior corresponde a mais lento. Por isso, os astronautas com longas permanências  no espaço, a viajar permanentemente a grande velocidade, voltam mais "novos" que as pessoas da sua idade que ficaram na Terra. O tempo passa mais devagar no espaço, a voar a toda a mecha. É careca a teoria e a explicação!  
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