Já aqui disse várias vezes essa coisa extravagante de que o
tempo não é igual em situações diferentes—o universo não tem relógio—e o tempo passa
mais devagar em movimento que em situação estacionária. Também já tenho sido
confrontado com a declaração de isso ser impossível, porque se está mesmo a ver
que é asneira. Acidentalmente, encontrei hoje uma ilustração perfeita para
comprovar essa teoria de Einstein, cujas palavras faço minhas, com sua autorização
não formalmente concedida, por impedimento temporal.
Imagine-se um comboio em mandamento e dois espelhos
rigorosamente paralelos entre os quais viaja um feixe de luz em idas e
voltas contínuas (figura da esquerda). Um passageiro dentro da carruagem vê as viagens da luz como se
mostra na figura. Mas um
observador exterior ao comboio vê as viagens da luz como se mostra na figura da
direita. Cada vez que a luz viaja para o outro espelho, este está mais longe e
o trajecto oblíquo é mais comprido.
Por outro lado, sabemos que a velocidade da luz é constante e
igual à distância percorrida num lapso de tempo. Ou seja, sendo a velocidade da
luz "V", o espaço percorrido por ela "E" e a dimensão do tempo "T",
V = E/T donde se tira V x T = E e T = E/V
Se a velocidade (V) é
constante e o espaço (E) é maior, a equação só fica certa se o tempo crescer;
ou seja, se for maior dentro do comboio. Tempo maior corresponde a mais lento. Por isso, os astronautas com
longas permanências no espaço, a viajar
permanentemente a grande velocidade, voltam mais "novos" que as
pessoas da sua idade que ficaram na Terra. O tempo passa mais devagar no espaço, a voar a toda a mecha. É careca a teoria e a explicação!
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