Leio no jornal que
o governo mandou inventariar os suplementos do ordenado dos
trabalhadores do Estado e concluiu que
são de 280 espécies e custam 700 milhões de euros por ano. Há de tudo, desde 32.491
euros aos tratadores de canídeos, até 1.496 euros para quem toque sinos ou
coloque bandeiras nas cerimónias públicas. Não lembra ao careca!
Mas note-se que na avaliação não contam coisas como, por
exemplo e entre muitas semelhantes, a
diferença entre o preço real das refeições servidas aos deputados da Nação e o
que pagam de facto, bem como o que recebem pela presença em reuniões do plenário e das comissões. São situações em que a remuneração principal corresponde
apenas à honra que o titular do cargo dá ao Estado por o servir que nalguns
casos é muita. Depois de cumprir essa formalidade majestática, os contribuintes
devem pagar aquilo que alegadamente o titular faz, em regra nada ou borradas.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário