domingo, 14 de setembro de 2014

O DEVE E HAVER DAS GORDURAS DO ESTADO

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Segundo Graça Franco, da Renascença, o Orçamento deste ano, na rubrica dos gastos em “consumos intermédios”, contempla mais de 581 milhões em “estudos e pareceres e trabalhos especializados”? Tal traduz-se num reforço em 179 milhões face a 2013 (contas de Maio da UTAO).
Maria Luís anunciou agora que em 2015 vai cortar aqui. Quanto? Exactamente 179 milhões!
Resumindo e concluindo, mais de três anos depois, o Governo não corta nas gorduras do tempo do Zezito que eram muitas. Promete apenas cortar—e só para o ano!—nas gorduras que ele próprio criou.
A decantada reforma do Estado não passa de menos funcionários com menores salários, pensionistas com pensões mais pequenas, incluindo as que já não tinham por onde encolher, menos reformas e menos apoios sociais.
Como diz Graça Franco, é urgente contrariar a percepção, que até pode ser injusta, de que para lá do discurso, e na prática, se sobrecarregam “uns” para poupar “os outros”. 
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